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Após o GP da China, como ficou a classificação da F1 e qual é a próxima corrida?

Veja como ficou a classificação atualizada do mundial de pilotos da F1:


  1. Lando Norris – 44 pontos;

  2. Max Verstappen – 36;

  3. George Russell – 35;

  4. Oscar Piastri – 34;

  5. Andrea Kimi Antonelli – 22;

  6. Alex Albon – 16;

  7. Esteban Ocon – 10;

  8. Lance Stroll – 10;

  9. Lewis Hamilton – 9;

  10. Charles Leclerc – 8;

  11. Nico Hülkenberg – 6;

  12. Oliver Bearman – 4;

  13. Yuki Tsunoda – 3;

  14. Carlos Sainz – 1;

  15. Pierre Gasly – 0;

  16. Isaak Hadjar – 0;

  17. Liam Lawson – 0;

  18. Jack Doohan – 0;

  19. Gabriel Bortoleto – 0;

  20. Fernando Alonso – 0


A Fórmula 1 seguirá agora para o a 3ª etapa do calendário, o tradicionalíssimo GP do Japão, no Circuito de Suzuka. A prova acontece no dia 6 de abril.


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Confira como foi a corrida da F1 em Xangai:


A etapa chinesa trouxe aos pilotos um modelo mais convencional de prova, sem ameaça de chuva, com temperatura ambiente em 27°C, asfalto em 37°C e umidade relativa do ar em apenas 17%. Na pista, com exceção de Stroll, Bearman e Lawson — mais uma vez partindo do pit-lane —, de duros, todos escolheram os compostos médios para o primeiro stint, e o interessante era observar o nível de desgaste, já que o sábado mostrou degradação acentuada dos pneus.


Com Piastri na pole, Russell em segundo e Norris e Verstappen dividindo a segunda fila, várias passaram a ser as possibilidades. Luzes apagadas, o australiano foi seguro e conseguiu bloquear ataque do #63, que deixou uma avenida pelo lado de fora e permitiu ultrapassagem de Norris. Quem partiu surpreendentemente mal foi Verstappen, superado pelas Ferrari de Hamilton e Leclerc.


O monegasco, aliás, acabou se tocando com o companheiro de equipe e quebrou o endplate esquerdo da asa dianteira. Problemas também para os carros da Sauber: Hülkenberg despencou sete posições, enquanto Bortoleto errou sozinho, foi parar na brita e precisou ir para os boxes.


Enquanto Alonso abandonava a disputa, Piastri e Norris já colocavam 1s2 sobre Russell na volta 5, mas a distância entre eles era de apenas 0s5. Hamilton era o quarto, a 1s3 do ex-parceiro de Mercedes, enquanto Leclerc sobrevivia com a asa danificada. Volta 7, e Piastri respondeu, aumentando a vantagem sobre Lando para 1s.


Demorou 8 giros para o primeiro sinal de desgaste aparecer, com Norris reportando à McLaren problemas com o dianteiro esquerdo. A vantagem de Piastri aumentava para 1s3, enquanto Russell não ameaçava em terceiro, quase 4s atrás dos McLaren. Não havia, no entanto, movimentação nos boxes.


Na volta 11, Leclerc entrou na zona de detecção de asa móvel e começou a ensaiar ataque sobre Hamilton mesmo com a asa dianteira avariada. Paralelo a isso, Gasly abriu a janela de paradas e foi o primeiro a calçar os duros. Em seguida, Ocon, Tsunoda e Doohan também partiram para a primeira troca.


Enquanto Piastri colocava 2s sobre Norris e Antonelli e Hadjar realizavam suas trocas, Leclerc abria o giro 13 0s4 atrás de Hamilton, mas ainda longe para tentar a ultrapassagem. Volta 14, e Verstappen e Hamilton fizeram pit-stop, retornando em 11º e décimo, respectivamente.


Piastri entrou para o pit-stop na volta 15, mas acabou atrapalhado por Russell, que também se dirigia aos boxes e atrasou a saída do australiano. Resultado: uma parada de 3s8 que abriu para Norris a chance de tentar dar um giro rápido na liderança e retornar na frente quando parasse.


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Foi por pouco, mas a verdade é que quem se deu muito bem foi Russell, que conseguiu passar Norris quando ele voltou à pista e ainda contou com um escudeiro inesperado: Lance Stroll, que largara de pneus duros, disputando efetivamente posição contra os carros de Mercedes e McLaren.


A alegria de Russell durou até a volta 18, já que Norris não teve a menor dificuldade para ultrapassar o carro prateado. Mais dois giros, e ele deixou Albon — de médios e ainda sem parada — para trás para assumir o segundo lugar. Posições restabelecidas, Piastri, Norris, Albon, Russell, Hamilton, Leclerc, Stroll, Verstappen, Bearman e Tsunoda formavam o top-10.


Nesse momento, a Ferrari deu o comando para Leclerc e Hamilton trocarem de posição. O heptacampeão não questionou, mas disse que só faria “quando ele estivesse mais perto”. E a inversão veio na curva 1, logo após a abertura do 21º giro, para que Charles tentasse buscar Russell na briga pelo terceiro lugar.


Quando Albon parou, o top-5 voltou a ser formado por Piastri, Norris, Russell, Leclerc e Hamilton. Dessa vez, Verstappen era apenas coadjuvante, sem ritmo para sonhar com uma briga pelo pódio.


Russell passou a fazer uma pilotagem mais defensiva, fechando os espaços, enquanto Charles buscava o momento ideal para efetuar a manobra. Na curva 14, ele chegou bem perto, mas não conseguiu a ultrapassagem. A briga entre os dois, aliás, favorecia os carros da McLaren, relativamente confortáveis na liderança.


Na volta 29 de 56, Norris começou a emendar voltas mais rápidas, buscando Piastri. A diferença que chegou a ser acima de 4s já surgia em quase 3s, enquanto Russell vinha distantes 2s9 em terceiro. “Vamos para o plano C”, avisou a McLaren a Norris, que retrucou pedindo para Piastri ir mais rápido, pois “não queria ficar no ar sujo e acabar com os pneus”.


Até então, a estratégia passou a ser um fator dos mais interessantes, pois Stroll ainda sobrevivia em ritmo decente com um jogo de pneus duros de 35 voltas. Russell, por sua vez, já passava a considerar a possibilidade de parada única.


Stroll entrou na volta 37 para colocar os médios, em teoria para ir até o fim. Ao menos no confronto direto contra os Racing Bulls, deu muito certo, pois ele voltou em 14º, à frente de Tsunoda e Hadjar, os dois já com duas paradas cada.


Dos ponteiros, Hamilton foi o primeiro a parar para a segunda troca e colocou mais um jogo de duros. Na pista, quem impressionava era a Haas, com Ocon em sétimo e Bearman fazendo ótimas ultrapassagens, já flertando com a zona de pontos em excelente pega contra Gasly — os dois em condições reais de terminar no top-10. Quando conseguiu a ultrapassagem, consolidou a tática da parada única.


Na frente, enquanto Piastri controlava o ritmo, Norris passou a ter problemas de freios, mas os mais de 8s de vantagem sobre Russell o fez terminar na segunda posição com tranquilidade. De bom mesmo foi a arrojada ultrapassagem de Verstappen sobre Leclerc que valeu um ótimo quarto lugar, dada a falta de ritmo da Red Bull.

 
 
 

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